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quinta-feira, 27 de maio de 2010

E foi isso que ficou de Lost...


Eu sou uma fã moderada de Lost. Comentava as teorias com as amigas, perdi alguns capítulos, não decifrei a maioria dos enigmas, larguei de mão a última temporada, entrava em sites pra ler spoilers e por aí vai. Mas aí no domingo me reanimei, assisti à maratona AXN e me entreguei à ansiedade pelo último capítulo de coração aberto.

Pra mim, existiram algumas coisas principais em Lost, e a forma que os roteiristas nos mostraram como considerar justa toda forma de amor foi uma delas. Teve a paixão de Kate e Sawyer, o amor eterno de Rose e o marido, o amor construído de Sawyer e Juliet, o amor reparado de Sun e Jin, o amor quase adolescente de Claire e Charles, o amor guerreiro de Penny e Desmond e o amor em sua versão original de Kate e Jack. E só isso teria valido.

Mas aí teve também a batalha do bem entre o homem da fé e o homem da ciência. E no final das contas #ficadica que não há ciência que mova montanhas, quem faz isso é a fé. E Jack, como eu queria ter levado só 6 anos da minha vida pra aprender que nem tudo é digno de reposta nessa vida. São 30 anos e eu só aceitei essa parte, aprender mesmo que é bom...nada.

E por último teve a morte e teve Charlie cantando Wonderwall, e pra mim isso tá muito bem relacionado. Essa é uma das 3 músicas de um dos maiores amores que eu tive na vida. E ele morreu há 9 anos. E eu nunca soube lidar com essa parte, mas acredito no Christian quando ele diz que ninguém morre sozinho. E acredito que o mais importante é quem você tem na vida, e não o que você tem na vida.

Sei lá se todos morreram quando o avião caiu. Sei lá se a ilha era o purgatório. Sei lá se Jack era o personagem principal.

Mas entendi que Lost era sobre redenção, amizade, amor e fé. Sobre a vida e o que fazemos dela. E pra mim valeu, foi lindo, porque eu acredito na luz que existe no coração de cada ilha que somos nós mesmos.

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