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quinta-feira, 3 de março de 2011

Chico pra ler (e amar ainda mais)


Hoje tem dica de leitura: essa história está diferente - dez contos para canções de chico buarque (é assim mesmo, em caixa baixa). Eu sou tendenciosa, tenho bastante dificuldades pra ser imparcial É fácil me ver curtir sem pensar tênis, Banksy, rap, moletom, Benício del Toro, NBA outras coisas e Chico Buarque.

Por isso comprei assim que olhei na Livraria Cultura. E não errei. Confesso que não foram todas as interpretações e linguagens que me apeteceram. Meus favoritos:

- lodaçal: texto perturbador de André Sant´anna para Brejo da Cruz. Li na época daquele terror no Rio. E meu coração uma azeitona de pensar em quantos Chiquinhos e Toninhos eu conheço/conheci/conhecerei. Sério, se você não gosta de reflexões sociais muito cruas, pule esse;

- entrelaces: tipo roteiro versão 1 e versão 2 de uma d.r., versão de Carola Saavedra para Mil Perdões. Li em época de crise onde você diz rato e o outro entende sapato. Fez sentido. Tipo aquela música "A seta e o alvo" do Paulinho Moska.

- feijoada completa: é do Luis Fernando Verissimo para a música de mesmo nome. E obviamente é de rir sozinha.

- olhos nus olhos: é Mia Couto. E merece um outro livro só pra dizer o quanto é lindo, sensível e de chorar e de ter coragem de voltar atrás. Sempre que tiver vontade

- um corte de cetim: Xico Sá para Folhetim. Pequenas desgraças cotidianas e tiradas impagáveis.

Tomara que tenha volume 2!


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